Pauta foi apresentada pela ACI-E, que reuniu o grupo com o objetivo de minimizar os impactos diretos ao setor
A diretoria da ACI-E convidou empresários das indústrias de cosméticos de Encantado para apresentar um projeto de Lei que está tramitando na Assembleia Legislativa do Estado, e que, se aprovado na íntegra, pode impactar negativamente o setor. Convocados pela presidente da entidade, Renata Galiotto, os empresários debateram o conteúdo do projeto e entenderam que não podem omitir-se. De acordo com a empresária Angelice Fontana Zamboni, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, está sendo contatada para orientar o setor encantadense, visando esclarecer dúvidas quanto à regulamentação. De acordo com Renata, a ACI-E está cumprindo seu principal compromisso com os empresários, especialmente com os associados, quando fomenta o debate em torno de melhorias que possam contribuir com o desenvolvimento dos setores produtivos.
O projeto em questão, apresentado aos empresários, trata da obrigatoriedade do uso do selo “Testado em animais” por empresas que fabricam cosméticos, produtos de higiene pessoal ou de limpeza em geral no Estado do Rio Grande do Sul, aplicando-se também aos fabricantes que adquirirem matéria-prima e aos fabricantes que, embora não estejam estabelecidos neste território, comercializem os seus produtos no Estado do Rio Grande do Sul.
O deputado estadual Edson Brum, por sua próxima relação com Encantado, participou da segunda reunião do grupo, a fim de colocar o posicionamento da assembléia sobre o tema. Ele diz que, se o setor não se mobilizar, dificilmente o projeto será reprovado porque é simpático à opinião pública. “Por isso é importante que o setor se mobilize encaminhando propostas de emendas que possam minimizar os impactos nas empresas”.
Legenda: Presidente da ACI-E busca congregar o setor